Secretário da mesa, presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Adair Longuine, prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, uma breve mensagem, uma declaração para a história, para uma página da história do Acre, para o nosso tempo, os nossos desafios que faço em meu nome e da primeira vice-governadora Nazaré Araújo.
Eu quero expressar a mais alta gratidão como pessoa, como membro de uma família, como irmão, como amigos, como comunidade, a todas as pessoas que vivem no Estado do Acre, a todas as pessoas, a todas as comunidades que compõem o nosso tempo e participam dos nossos desafios, entre viver o presente e unir muito as gerações que nos permitem uma caminhada para o futuro com maior qualidade de vida.
Nós vivemos em um projeto de estado que tem uma geração que está representando o povo acreano há 16 anos. Primeiro o governo de Jorge Viana que fundou esse projeto de Estado representado pela Frente Popular. O segundo governador desse projeto Binho Marques, o meu primeiro mandato e agora o segundo mandato. Nós como projeto de Estado reverenciamos todos aqueles que construíram a história do Acre antes de nós. Todos aqueles que tiveram a sua boa fé pública e a sua responsabilidade de tentar fazer o bem ao estado do Acre.
Nossos desafios são imensos, mas nós nos orgulhamos daquilo que conquistamos de mãos dadas com o povo acreano. Somos o primeiro estado em qualidade da educação no Norte e Nordeste do Brasil. Dados do Ministério da Educação apontam o Acre como terceiro estado em qualidade no ensino. Alcançamos as metas de até 2019, conseguimos reduzir com grande força a mortalidade infantil, alcançamos o terceiro melhor estado em distribuição de suas riquezas com a sua população, com menos desigualdades e distribuição de renda. Crescemos mais de 7% ao ano nos últimos cinco anos. Somos o estado que mais cresce na Amazônia e o estado que cresce mais que a média brasileira. Implantamos nesse governo 78 indústrias. Conseguimos evoluir o estado de três distritos industriais para treze. Organizamos as políticas de carreira dos servidores públicos do Acre nesses 16 anos. E temos imensos desafios.
Eu quero dividir com o povo do Acre, com todas as instituições, com todos os representantes das comunidades, os desafios do nosso tempo, das nossas gerações. Erradicar o analfabetismo em maiores de 15 anos nos próximos quatro anos é uma meta determinada de ousadia e de coragem e de colocar a utopia. Constituir os melhores resultados entre políticas de segurança, políticas de saúde, políticas da educação e avançar numa sociedade que saiba pensar o seu tempo e o seu tempo futuro.
Pensar diferente, pensar pela inovação, convergir três grandes eixos como princípio de uma geração, três grandes eixos que possam estar convergindo para uma interface, para um grande vetor: desenvolvimento, qualidade de vida e conservação dos recursos naturais. O Acre consegue ser um estado que já é observado e que já é reconhecido como estado que reduz o seu desmatamento, melhora a sua economia, e melhora seu PIB per capita, o seu PIB global. Isso é raro, nas políticas desse país e nós conseguimos porque tivemos o ideário de uma geração para alcançar as mudanças que o tempo está exigindo de nós.
Não dá para vivermos mais como uma comunidade que só pensa em si. O mundo exige retornos, entender a dinâmica do aquecimento global, entender a dinâmica das relações entre homem e meio ambiente e a capacidade de retomá-los a credibilidade da sociedade mundial e nacional pelos melhores valores da democracia. E valores dão um recado a todos nós. O que nós fazemos como geração é tentar deixar pra longe do dia a dia das relações institucionais, o ódio e as políticas pequenas.
Que sejamos capazes de constituir uma geração e um tempo onde a verdade prevaleça, onde o respeito às diferenças se afirmem. Que as capacidades de convergir o interesse pelo bem comum, nós sejamos capazes de constituir este ambiente, aonde sejamos capazes de vida e valor permanente e intenso a simplicidade das atitudes e dos relacionamentos. E a capacidade de olharmos para todas as pessoas, pensando, refletindo e vivendo o direito a dignidade humana, do mais simples, ao mais determinado morador das fronteiras que compõe o estado do Acre.
Que o futuro nos permita olhar a América andina e que nós possamos nos sentir no centro dessa dinâmica de integração da América andina. Que o futuro nos permita falar em desenvolvimento, em paz, em verdade e em responsabilidade social, que Deus nos dê sempre a alegoria e a coragem para enfrentar todas as adversidades, mas que nos permita constituir um tempo no qual o novo Acre de um lugar sereno, firme e de esperança as futuras gerações que virão.
Muito obrigado.