Por Assessoria de Comunicação
Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Malária, celebrado em 25 de abril, a Prefeitura de Mâncio Lima promoveu uma ação educativa no centro da cidade, com distribuição de panfletos e blitz de conscientização em parceria com a Polícia Militar. A iniciativa reforça o compromisso do município com a prevenção e o controle da doença, que ainda representa um desafio global.
Instituído em 2007 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial de Combate à Malária tem o objetivo de reconhecer os esforços na luta contra a doença e reforçar a meta de sua erradicação. Segundo o World Malaria Report 2018, entre 2015 e 2017 houve uma estagnação no número global de casos, com cerca de 435 mil mortes registradas em 2017 — praticamente o mesmo índice do ano anterior.
Em Mâncio Lima, no entanto, os resultados são animadores. Desde 2017, a cidade registrou uma redução superior a 80% nos casos de malária, graças a ações intensivas realizadas pela Prefeitura e pela Secretaria Municipal de Saúde. Apenas entre janeiro e abril deste ano, foram registrados 180 casos positivos, número significativamente menor que em anos anteriores.
“Os dados são animadores e nos colocam em uma zona de conforto, mas não podemos nos acomodar. Seguimos com ações diárias de educação e busca ativa, principalmente nos períodos de maior incidência do mosquito. Nosso objetivo é eliminar a malária, conforme as metas da OMS”, afirmou Vidal Muniz, gerente de Endemias do município.
Durante a mobilização, moradores também demonstraram apoio às ações de prevenção. O autônomo Claudionor Soares, do Bairro São Vidal, destacou a importância da informação:
“Essa ação é muito boa, porque o conhecimento nos ajuda a nos proteger. Lá em casa seguimos as recomendações, usamos mosquiteiros, repelentes nos horários críticos e mantemos janelas protegidas. Se todos colaborarem, vamos conseguir zerar os casos de malária em nossa cidade.”
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada pelo protozoário Plasmodium.
Sintomas mais comuns:
Calafrios
Febre alta (inicialmente contínua, depois intermitente)
Dores de cabeça e musculares
Taquicardia
Aumento do baço
Em casos graves, principalmente pela infecção por Plasmodium falciparum, pode ocorrer malária cerebral, com delírios, convulsões e até coma.
Formas de transmissão:
Picada do mosquito infectado
Transfusão de sangue contaminado
Uso compartilhado de seringas
Transmissão vertical (da mãe para o feto)
Tratamento:
É oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O protocolo varia conforme a espécie do parasita, idade do paciente e gravidade do quadro.
Medidas individuais:
Uso de mosquiteiros (preferencialmente com inseticida)
Aplicação de repelente
Roupas que cubram braços e pernas
Instalação de telas em portas e janelas
Medidas coletivas:
Drenagem de áreas alagadas
Saneamento básico
Eliminação de criadouros
Controle da vegetação aquática
Melhoria das condições de moradia