Por Neide Santos
No Govcast, o podcast do Governo do Estado, transmitido em cadeia pelas Rádios Aldeia FM, Difusora, Instagram e Youtube a coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles, e o médico Osvaldo Leal falaram sobre a importância dos pais e responsáveis levarem as crianças menores de cinco anos para serem imunizadas contra a poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil, na campanha de vacinação lançada pelo Ministério da Saúde de 27 de maio a 14 de junho de 2024.
Aos jornalistas Jefson Dourado e Paula Amanda a coordenadora esclarece que poliomielite é uma doença infectocontagiosa aguda, causada pelo poliovírus, que pode causar paralisia muscular dos membros inferiores de forma assimétrica, irreversível, podendo levar a óbito e em casos graves da doença. Portanto, e vacinação é a principal forma de prevenção.
Renata Quiles detalha que o público-alvo da campanha são crianças menores de cinco anos. As aplicações serão feitas de acordo com a avaliação do cartão de vacinação. O esquema vacinal para menores de um ano prevê três doses injetáveis, administradas aos 2, 4 e 6 meses. As crianças de 1 a 4 anos que já completaram esse esquema devem receber a dose oral da vacina, conhecida como gotinha.
“Para a campanha no Acre o MS enviou cerca de 70 mil doses, devendo chegar a até 90 mil doses até o final da campanha. As vacinas contra a poliomielite estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde de Rio Branco e nos municípios, onde as prefeituras são encarregadas pela logística”, reforçou.
O médico Osvaldo Leal reforça que a vacinação é essencial para reduzir o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil, onde a doença foi eliminada nos anos 90, acrescentando ser importante utilizar os espaço de comunicação disponibilizado pelo Estado para combater o negacionismo a ciência e a desinformação sobre a importância para a saúde pública, ter uma população devidamente vacinada.
“A vacinação sempre fez parte da estratégia da saúde pública para combater doenças graves. Portanto, mães, levem seus filhos pois a prevenção é o melhor caminho e a ciência estuda e pesquisa o rumo certo para um vida com saúde ”, alertou Leal.