Por Cássia Veras
Ofertar às populações residentes de áreas ribeirinhas, quilombolas e indígenas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação é um desafio, principalmente por estarem localizadas, na maioria das vezes, em áreas de difícil acesso geográfico.
Buscando reforçar a imunização dessas comunidades, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), vem realizando, durante todo o mês de julho, mais uma edição da Missão Operação Gota. A estimativa é que, até o final da operação, mais de 3 mil pessoas sejam vacinadas.
“Retomar as altas coberturas vacinais é prioridade do governo. Trabalhar a prevenção, mesmo em comunidades isoladas, é imprescindível para a manutenção da saúde pública. Não estamos levando apenas vacinas para essas pessoas, mas cidadania e qualidade de vida”, destacou o secretário de Saúde, Pedro Pascoal.
A iniciativa é uma estratégia do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis da Sesacre, em parceria com as secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde (MS), além da cooperação do Ministério da Defesa (MD), por meio de um termo de cooperação técnica, para utilização de horas-voo.
Durante a operação, a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoará cerca de 50 comunidades de difícil acesso, nos municípios de Sena Madureira, Capixaba, Tarauacá, Feijó, Jordão, Cruzeiro do Sul, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter.
“A ação é importante para prevenir doenças e impedir que voltem a circular novamente aquelas que já foram erradicadas. O nosso esforço, somado ao das prefeituras e das Forças Armadas, é para que essas populações sejam atingidas pelo esquema vacinal”, destaca Renata Quiles, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Acre.