Centro de Matemática prepara alunos para as provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica

Por Dayana Soares

Cerca de 80 estudantes do 9° ano da Escola de Ensino Fundamental Raimundo Hermínio de Melo, em Rio Branco, participam semanalmente de aulões preparatórios para as provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) que ocorrerão em novembro deste ano. A ação é uma iniciativa do Centro de Matemática e Ciências Aplicadas (CMCA) da Secretaria Estado de Educação, Cultura e Esportes do Acre.

O Saeb avalia a qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas e privadas brasileiras. O exame é realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação e é um dos componentes utilizados para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Ao todo, os estudantes participarão de oito aulões: quatro de língua portuguesa e quatro de matemática; os dois campos do conhecimento cobrados pelo Saeb. O terceiro aulão ocorreu no dia primeiro de agosto, com atividades dinâmicas e descontraídas.

A professora Leonilha Carvalho, especialista do CMCA, explica que os aulões foram feitos para serem mais eficientes e pontuais. Para isso, foram aplicados simulados que detectaram as habilidades exigidas pelo Saeb, às quais os estudantes têm mais dificuldade. “Então, o CMCA está retomando esse conhecimento para que nosso alunado obtenha sucesso”, ressalta.

A gestora da escola, Alissandra Araújo, conta que os alunos e principalmente os pais têm recebido a atividade de forma positiva: “Os pais gostaram muito de saber que os filhos estão tendo esse reforço, a possibilidade de tirarem as dúvidas e focarem nas habilidades que serão cobradas nas avaliações”.

Além de aulões preparatórios para o Saeb, o CMCA tem trabalhado em diversas escolas da rede pública estadual em Rio Branco com oficinas, palestras e minicursos que abordam diversas temáticas. O coordenador pedagógico do centro, Ramsés Carneiro, avalia que as atividades têm sido um sucesso. “Os alunos, gestores das escolas e pais têm contribuído bastante. Além disso, estamos recompondo alguns conhecimentos que foram prejudicados por conta da pandemia”, destaca.