Picanha na manteiga, galinha picante, galinha caipira, bobó de camarão, tacacá, buchada de carneiro, carne de sol com baião, moqueca de peixe, estrogonofe. Ficou com água na boca? Tudo isso você pode encontrar em um só lugar: No arraial cultural da Gameleira, que está acontecendo até o próximo domingo, 30.
É um evento organizado pelo governo do Acre, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM) e que, conforme as palavras do diretor-presidente, Manoel Pedro Gomes de Souza, o Correinha, procura resgatar as antigas tradições e a cultura popular dos povos da Amazônia.
Ao todo são mais de 50 barracas e, além de todas essas delicias, quem visitar o local nesse período pode encontrar também variedades de doces e artesanatos. Sem falar no pau de sebo e nas diversas atrações culturais, que ao longo do Arraial Cultural ficarão encarregadas de realizar esse resgate.
Entre as profissionais que oferecem todas essas guloseimas está a dona Maria Marlene Alves de Souza. Ela trabalha há oito anos com sua barraca no Novo Mercado Velho e seu lema é “Comer, gostar e voltar”. “Eu faço comida como se estivesse fazendo para mim, para que todos gostem e voltem”, disse.
Oliziana de Souza, que tem sua barraca há mais de 11 anos, também oferece essas delícias aos seus clientes. O que mais sai, segundo ela, são a picanha e a carne sol. “Mas de modo geral todos vendem bem e esperamos vender muito mais aqui no Arraial cultural”, disse.
Mas uma das principais atrações está sendo a barraca do seu José Francisco do Carmo. Ajudado pelo filho, o José Robervaldo, ele trouxe uma casa de farinha onde, na hora, prepara a goma para fazer a tapioca. E tem a de coco e a de castanha. Tem também pé-de-moleque e caldo de cana. “Tudo natural, tudo feito na hora e ainda tem a goma, se o cliente quiser levar”, avisa.
“Com o apoio do governador Gladson Cameli estamos trazendo esse resgate das nossas culturas e tradições que é o Arraial Cultural. Até domingo, muita coisa boa ainda vai acontecer porque organizamos tudo pensando no sentimento das pessoas, nessas coisas antigas”, afirmou. Jornal A Gazeta
Por: Stalin Melo