Cruzeiro do Sul, AC, 19 de abril de 2025 11:14

Acre semeia cada vez mais a cultura do milho

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Há seis anos morando no Acre, Adriana dos Reis diz não se arrepender em nenhum momentoHá seis anos morando no Acre, Adriana dos Reis diz não se arrepender em nenhum momento Há seis anos morando no Acre, Adriana dos Reis diz não se arrepender em nenhum momento (Foto: Arison Jardim/Secom)
Há seis anos morando no Acre, Adriana dos Reis diz não se arrepender em nenhum momento (Foto: Arison Jardim/Secom)

Nos últimos anos, o Acre tem aumentado cada vez mais sua produção de milho, passando de 57 mil toneladas em 2009 para uma estimativa de 119 mil toneladas na safra 2013/2014 (números do Ministério da Agricultura). Ao todo, nossa produção de agricultura saiu de R$ 193 milhões para R$ 564 milhões. Os louros desse trabalho são de produtores, que de sol a sol cultivam o grão de Epitaciolândia a Senador Guiomard.

Há seis anos morando no Acre, Adriana dos Reis diz não se arrepender em nenhum momento da mudança. “Aqui, tudo o que se planta produz, produz bonito e sadio. Dá uma rendinha boa”, reconhece. No Projeto de Desenvolvimento Sustentável Nova Baixa Verde, na BR-317, em Senador Guiomard, a família de Adriana e mais outras seis cultivam, em parceria, sete hectares de milho, que estão prestes a serem colhidos.

Para intensificar o trabalho, há um ano a família buscou apoio da Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Seaprof) para o financiamento de um trator, que, conforme a expressão popular, é uma mão na roda. “A gente usa o trator pra tudo. Sem ele não tinha como plantar tudo isso”, diz Adriana.

Adriana e o filho Gabriel mostram com orgulho a produção (Foto: Arison Jardim/Secom)
Adriana e o filho Gabriel mostram com orgulho a produção (Foto: Arison Jardim/Secom)

A plantação na área é diversificada: milho, coco, abobrinha, melancia, banana e maracujá. A agricultora começa a estampar mais o sorriso quando diz, com orgulho, o que é possível conseguir com o trabalho: “Plantamos meio hectare de abobrinha. Quando tirarmos, deve dar uns R$3 mil. Tive um plantio de jiló, aqui, por dois anos e meio, e tirava R$ 600 por semana. E ninguém dava um real por essa aposta”.

Agora, para a comunidade da Nova Baixa Verde e para o Estado, a aposta é o milho, especialmente com o estabelecimento da Fábrica de Ração do Complexo de Piscicultura e com a criação de aves e suínos no Alto Acre, que irão demandar muito mais do grão para a ração dos animais.

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