Cruzeiro do Sul, AC, 24 de novembro de 2024 08:02

Acre reduz em 13% o número de mortes violentas

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Por  Ana Paula Xavier

O estado do Acre reduziu em 13% o número de mortes violentas registrados em 2023. O levantamento feito pela Diretoria de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) aponta que em 2022 foram 236 mortes violentas, já em 2023 foram registradas 206 em todo Acre, apresentando uma redução de 12,71%.

Acre reduz em mais de 13% o número de mortes violentas. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

A pesquisa aponta, ainda, que os municípios que apresentaram maior redução são Porto Walter, Tarauacá e Acrelândia, sendo 100%, 90% e 83% de redução, respectivamente.

Porto Walter, Tarauacá e Acrelândia são os municípios que apresentam maior redução. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

O secretário de Segurança Pública, coronel José Américo Gaia, atribui a queda no número de mortes violentas em todo o estado do Acre aos esforços de governo, por meio da atuação das forças de segurança. “A redução é resultado do trabalho conjunto do sistema integrado de segurança pública, das capacitações, das operações, dos investimentos em armamentos e de toda a infraestrutura que o Estado nos fornece para garantir mais segurança para a população acreana”, destacou.

Secretário de Segurança Pública, coronel José Américo Gaia. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

O chefe do Departamento de Inteligência de Estatística e Análise Criminal da Diretoria de Inteligência da Sejusp, Nilber Chaves, destaca que o levantamento é importante para melhorar as estratégias de segurança para a redução desse tipo de crime.

“Com os relatórios estatísticos de análise criminal, nós pontuamos alguns lugares onde há maior incidência, pontuando os bairros mais violentos de cada município, assim como também os dias da semana que mais ocorrem e os horários. Isso serve para direcionar o policiamento de cada região, onde o gestor da aérea tem uma base para direcionar seus policiais para esses locais e, com isso, chegamos a essas reduções”, disse.

O estudo considera as mortes causadas por homicídios, feminicídios, latrocínios, lesão corporal seguida de morte e morte em decorrência de ação policial.