Técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) participaram da oficina de elaboração do Plano de Ação 2020-2021 para investimento dos recursos do programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) do Governo Federal, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Um dos pontos mais importantes para o Acre é a possibilidade de desenvolvimento de mecanismos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD) nas Unidades de Conservação (UCs).
De 8 a 11 de outubro, em Porto Velho representantes de sete estados apresentaram as peculiaridades das UCs beneficiadas pelo programa administrado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani, o Chandless tem um grande potencial para receber recursos através de serviços ambientais de carbono e também através da biodiversidade. “O Chandless tornou-se um modelo de unidade de conservação no Estado. Nem mesmo as UCs federais têm a estrutura que o parque possui, graças a manutenção do programa Arpa”, afirmou.
A diretora técnica da Sema, Vera Reis, considera muito importante alinhar os novos conhecimentos e aprimorar a execução dos recursos no Parque Estadual do Chandless. “O processo de planejamento do plano operativo é bastante complexo e evolve uma série de ações ligadas a pesquisa, manutenção e monitoramento da unidade, plano de manejo, plano de proteção e muitas outras”, explicou.
Serão investidos em torno de R$ 1,5 milhão para a gestão do Parque Estadual do Chandless e segundo Vera Reis, essa relação envolve o termo de compromisso com a comunidade, reuniões do conselho gestor, atividades de monitoramento da biodiversidade e pesquisa.
ARPA
O programa Arpa teve início em 2003 e atualmente apoia 117 unidades de conservação no bioma Amazônico. O Acre ingressou no programa em 2006, iniciou a elaboração do plano de manejo entre 2007 e 2009, sendo publicado em 2010. A previsão é de que os empreendimentos sejam finalizados e consolidados em 2039, com a sustentabilidade financeira, desonerando o erário público em relação à manutenção das unidades beneficiadas.
Por: Katiúscia Miranda