Por Ângela Rodrigues
O presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Acre (IMC), Leonardo Carvalho, encerrou sua participação na COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes, no final da tarde deste domingo, 10, no painel sobre os avanços dos financiamentos climáticos jurisdicionais para conservação florestal, promovido pela Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF TF).
Carvalho foi convidado a compor a mesa para falar das experiências do Acre no recebimento por pagamento por resultados fruto da cooperação firmada entre o Acre e a Alemanha, em 2012, para implementação do programa jurisdicional em REDD+, o REM Acre.
Em sua fala, destacou os desafios enfrentados pelo Estado na execução e o processo de atualização do sistema de salvaguardas para colocar no mercado internacional créditos de carbono com alta integridade.
“Em 2010, criamos o Sistema de Incentivos por Serviços Ambientais, e fomos o primeiro estado a receber pagamentos por resultados de REDD+ (do Programa REDD Early Movers/REM). A gente sempre diz que consertamos o avião voando. Pra gente é uma grande responsabilidade manter essa posição de pioneiros e também uma oportunidade, porque conseguimos executar efetivamente essa políticas, ao passo que vamos nos adaptando às novas realidades. Estamos vencendo alguns desafios para atualização desse sistema e acesso a outras modalidades de financiamentos climáticos”, relatou o gestor.
Participaram do debate o diretor de Soluções Climáticas Naturais e Bioenergia para a Mercuria no Brasil, Celso Fiori; a secretária de Desenvolvimento de Quintana Roo – México, Josefina Huguette Hernandez Gomez; o secretário de Desenvolvimento de Roraima, Glicério Pereira; e o gerente de Mercados de Carbono Florestal da Tribo Yurok (EUA), Javier Kinney.
Fonte agencia.ac.gov.br