O deputado César Messias participou na manhã desta quinta-feira, 24, de audiência da bancada federal com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, para discutir os constantes apagões que têm afetado os Estados do Acre e Rondônia. À tarde, os parlamentares acreanos estiveram na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde também cobraram soluções urgentes para o problema.
“Já pagamos uma das energias mais caras do Brasil e não podemos mais sofre com esses constantes apagões. Por isso a bancada do Acre esteve com o ministro Eduardo Braga e com os dirigentes da Aneel. Precisamos ter esse problema resolvido com brevidade”, disse César Messias.
Eduardo Braga informou aos deputados e senadores do Acre, que já estão sendo tomadas medias para evitar novos apagões. Ele explicou que o problema se deve à rede de distribuição que abastece os dois Estados que não garante uma distribuição adequada. Garantiu que até o fim do ano uma nova rede deve entrar em operação, pois já está em construção.
Uma das medidas tomadas é a reativação da TermoNorte que produz energia a partir de termoelétricas. Essas usinas serão acionadas toda vez que houver risco de novos apagões.
“O ministro nos assegurou que o acionamento dessas usinas será imediato”, disse o parlamentar socialista.
César Messias lembrou que já foram registrados sete apagões nos últimos 40 dias e disse que os consumidores acreanos estão registrando grandes prejuízos.
“A informação repassada pelo ministro é de que não problema com a geração de energia para a região, pois as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio geram grande quantidade que é distribuído para o Brasil. O problema é com a rede de distribuição, ou seja, a energia gerada por essas usinas não usa redes adequadas para serem distribuídas para o Acre e Rondônia”, explicou César Messias.
O senador Jorge Viana, que também participou da audiência, propôs a realização de uma na Assembleia Legislativa do Acre a ser realizada nos próximos dias.
“Essa é uma proposta que devemos apoiar, pois será a oportunidade da sociedade acreana ouvir dos representantes do Ministério das Minas e Energias, da Aneel e do Operador Nacional do Sistema, as explicações ao povo acreano e aos seus representantes.”
Por Assessoria