O Acre só deve erradicar a pobreza extrema em 2033. A previsão foi divulgada pelo Instituto Brasil em Mapas, na última quinta-feira (24). Segundo os dados divulgados, o estado é o que mais deve demorar a acabar com o problema social, ficando à frente de estados como Maranhão – 2027 -, Ceará e Sergipe – 2026.
“O indicador desta pesquisa é exclusivo, pois muitos locais no Brasil não convivem mais com a mesma percepção e realidade de miséria da vivida nos anos 80 e 90”, diz o estudo.
A Organização das Nações Unidas (ONU) tem como objetivo de Desenvolvimento Sustentável ODS 1, erradicar a pobreza. Contudo, o estado mais próximo desse objetivo em território brasileiro é Santa Catarina, que teve sua taxa de pobreza extrema reduzida a menos de 3% em 2005.
Em 1989, o estado deixou a taxa de dois dígitos (abaixo de 10%), atualmente a taxa está em 1,4%, o primeiro estado brasileiro a alcançar o parâmetro mundial.
Pobreza em números
A população em extrema pobreza no Brasil é de 4,4% do número de habitantes, ou seja, 16,9 milhões ainda vivem nesta condição.
O Distrito Federal, em 2009, reduziu a 1,9%, o índice, depois, Mato Grosso do Sul (2009). Mais seis estados conseguiram em 2011, como São Paulo e Paraná, Rio Grande do Sul em 2012 e Rio de Janeiro em 2014.
Em 2025, a projeção é que onze estados alcancem a erradicação da pobreza extrema, dentre eles a Bahia e Amazonas.
Sobre a pesquisa
Para os parâmetros globais do Banco Mundial a erradicação da pobreza extrema dá-se a uma taxa inferior a 3% da população ao nível de miséria, dos que sobrevivem com menos de US$2.15 dólares/dia ou R$209 reais/mês (IBGE/PNAD).
Fonte ContilNet